A fertilidade masculina é afetada por fatores como baixo número, dificuldade de movimentação, aglutinação ou anomalias dos espermatozoides, dilatação das veias do cordão espermático (varicocele) e obstruções que impedem a liberação de espermatozoides durante a ejaculação. A varicocele é a anormalidade anatômica mais comum.
História de caxumba, lesões de testículos, exposição a substâncias químicas, doenças agudas, febre prolongada e uso de álcool, de drogas ou de anabolizantes podem prejudicar a fertilidade masculina. A temperatura também afeta o sêmen. Exposição dos testículos a um excesso de calor ou a febre prolongada pode afetar o número, a motilidade e a forma dos espermatozoides. Alterações relacionadas com a idade incluem diminuição da produção de testosterona, redução do número e da mobilidade dos espermatozoides, problemas da próstata, de ereção e de ejaculação.
Em homens, pode ser suficiente obter a história clínica e fazer um exame físico para detectar anormalidades anatômicas causadoras de infertilidade. Exames de imagem, como ultrassonografia transretal, também ajudam a identificar anormalidades específicas e obstruções do trajeto do sêmen.
Exames laboratoriais
Análise do sêmen – É o exame mais importante para avaliar a infertilidade masculina. A colheita e o exame imediato de uma ejaculação permitem detectar rapidamente anormalidades da contagem, da mobilidade e da forma dos espermatozoides.
Exames de sangue são usados para medir os níveis de hormônios e para detectar anticorpos antiespermatozoides:
– Testosterona livre e total
– Hormônio luteinizante (LH)
– Hormônio estimulante dos folículos (FSH)
– Prolactina
Biópsia – Em algumas circunstâncias uma biópsia testicular ajuda a identificar deficiência da produção de espermatozoides, tumores ou maturação incompleta dos testículos